7ª Primavera dos Museus |
Como as árvores que florescem na primavera, assim também aconteceu com os museus na última semana, desabrochando ideias, reflexões, conhecimento. Os Museus realizaram uma série de eventos visando a discussão do tema “Museu, Memória e Cultura Afrobrasileira”. As iniciativas integraram a 7ª Primavera dos Museus, evento proposto pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) que lança o tema e convida todos os Museus do país a desenvolverem atividades relacionadas a ele no inicio da primavera. Em Passo Fundo o Museu de Artes Visuais Ruth Schneider e o Museu Histórico Regional promoveram uma série de atividades, entre palestras e apresentações artísticas para contemplar o tema. No ciclo das conferências, que ocorreram na Academia Passo-fundense de Letras, o professor Manoel José Ávila da Silva, ex-coordenador da Assessoria Pedagógica de Relações Étnicas da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, abriu as atividades na tarde de quinta-feira (26) com palestra de formação para educadores, sobre a obrigatoriedade do ensino da cultura afro em instituições de ensino. Na noite de sexta-feira (27), o diálogo comandado por Valmir Ferreira Martins, conhecido como Baba Diba de Iyemonja, coordenador do núcleo RS da Rede Nacional de Religião Afro e Saúde, discutiu os conflitos e perspectivas das religiões de matriz africana. Aliado ao Projeto Arte no Espaço Cultural, o qual busca reafirmar para a comunidade passo-fundense o espaço dos Museus como lugar coletivo de promoção da cultura, a 7ª Primavera dos Museus ofereceu a contação da Lenda da Mãe Preta e outras histórias de temática regional para os alunos da Creche SAMI, com a contadora de histórias Cibele Hübner na área externa dos Museus na tarde de sexta-feira (27).
Mas assim como a estação, a sétima primavera dos museus não durou apenas uma semana, aberta no dia 21, a instalação “África e Brasil, encontros culturais II”, produzida por acadêmicos do curso de artes visuais da UPF, ainda pode ser visitada no espaço Arte ao Ar Livre do MAVRS.
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