Encerrando as festividades do mês da consciência negra, o Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS/UPF) e o Museu Histórico Regional (MHR/UPF) realizaram na noite desta terça, 02, uma edição especial do “Música no Museu”, com uma homenagem ao samba.

Mesmo com chuva, um significativo e animado grupo de pessoas esteve presente no evento, que iniciou com uma apresentação de choro realizada pelo músico Guedi do Bandolim. Clássicos do samba e ritmos derivados, como pagode e samba rock, foram executados pelos grupos Alforria, Sambah e Algo Mais.

A coordenação dos museus avalia o evento como positivo, pois apesar do tempo ruim, houve uma grande participação, e agradece o apoio da SEDEC e do músico Odorico Ribeiro na realização do evento.

Dia do Samba

O dia do samba foi instituído pela Câmara de Vereadores da cidade de Salvador em 1940, como parte das homenagens ao compositor Ary Barroso, um dos maiores compositores brasileiros. Ary compôs o samba “Na Baixa do Sapateiro”, exaltando a Bahia em sua letra, sem nunca ter visitado o estado.

No dia 02 de Dezembro de 1940, na primeira visita do compositor ao estado, o então vereador Luis Monteiro da Costa criou o dia do samba, como forma de homenagem. A partir desse acontecimento, a data tornou-se um dia para se comemorar toda a riqueza do samba, um dos principais patrimônios culturais brasileiros, tanto é que em 1963 a comemoração deixou de ser apenas local, quando foi instituído o Dia Nacional do Samba.

Fotos: Valquíria C. Ponciano